terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Cerbère

Era uma vez, em um buraco fora dos mapas da França, quando três fadas madrinhas me abordaram flanando, me inventaram queijos e suas línguas sorridentes, me atiraram n'água com zombarias típicas de criaturinha.
Paguei molhando pés em Mediterrâneo, lagarteando em praia de pedras, fingindo filmes franceses.
Sem dúvida tudo planos longos de gotas salgadas de mar, que terminaram indo dormir em minha língua cansada.
Paris amanheceu triste, e sem assassinatos.

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